sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
"Como ter o nome escrito nas areias da praia, tê-la impresso nos lábios dos homens. Os ventos e as marés o apagarão das areias. Um espirro o soprará para fora dos lábios. Se não quiser ser espirrado fora pelos homens, não imprimais o vosso nome em seus lábios, mas gravai-o a fogo em seus corações."
do livro de Mirdad.
do livro de Mirdad.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Elementais são criaturas simples e, como os seres humanos, estão evoluindo rumo a níveis mais elevados da consciência cósmica, dentro de sua hierarquia no reino elemental. Os elementais estão intimamente ligados, cada qual com o seu elemento de origem e são encarregados pelo equilíbrio de vários segmentos da natureza, assim como de todas as atividades que ocorrem ao redor do planeta.Os antigos sabiam disso, desde os mitos relacionados aos atlantes, que já mencionavam a utilização dessa conexão da natureza, para fazerem com que as formas elementais se manifestassem ao seu favor. Os elementais apenas imitam tudo aquilo que o homem emana através de suas vibrações. Estes seres são simples, de certa forma muito ingênuos e por vezes acabam sendo influenciados pelo próprio desequilíbrio do homem, atingindo negativamente a sua natureza amorosa.Dentro da hierarquia cósmica existem os reinos: elemental, angélico e humano, formando uma trilogia divina que corresponde à alquimia do Universo, sendo que o mundo do pensamento pertence aos elementais, que auxiliam na concretização dos padrões mentais estabelecidos pelo homem.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
LETRAS EM EBULIÇÃO
Yula Jorge
Era só o que me faltava
Eu com febre de palavra
To com a alma inflamada
E por isso me incendeio
No meu corpo a sua entrada
Marca 39 e meio..
To doente
Tão literalmente
Que letras em ebulição
Evaporam-se pela minha mão
Buscando sua atenção
Seus olhos... Sua leitura
Vejo o reflexo de minhas palavras nos seus óculos
Derrubo sua armadura
Você me aquece a veia poética
É da sua temperatura que meu sangue precisa
Com você eu fico hermética
Febril, eclética
E pouco concisa
É como se fosse um feitiço
Que não deixa esse amor ser ameno
E se eu não sei o que fazer com isso
Você então... muito menos
To sentindo frio
E só você me preenche o vazio
E me entrega a rima pronta
E me embeleza, e me apronta...
Por isso minha imagem se prendeu no seu espelho
Que coloquei num pedestal
Por isso to subindo de joelho
Todos os seus degraus
E posso chegar lá no alto
E me alojar no seu coração
Posso te roubar num assalto
E mudar sua direção
Talvez eu caia do salto
Ou morra na contra-mão
Mas antes disso vem aqui me medicar
Traz remédio no sorriso
Vem me curar no seu olhar
Que é do seu colo que eu preciso
Você vai ser a minha herança
De poesia em oração
Porque me sinto uma criança
Desejando a sua mão...
Yula Jorge
Era só o que me faltava
Eu com febre de palavra
To com a alma inflamada
E por isso me incendeio
No meu corpo a sua entrada
Marca 39 e meio..
To doente
Tão literalmente
Que letras em ebulição
Evaporam-se pela minha mão
Buscando sua atenção
Seus olhos... Sua leitura
Vejo o reflexo de minhas palavras nos seus óculos
Derrubo sua armadura
Você me aquece a veia poética
É da sua temperatura que meu sangue precisa
Com você eu fico hermética
Febril, eclética
E pouco concisa
É como se fosse um feitiço
Que não deixa esse amor ser ameno
E se eu não sei o que fazer com isso
Você então... muito menos
To sentindo frio
E só você me preenche o vazio
E me entrega a rima pronta
E me embeleza, e me apronta...
Por isso minha imagem se prendeu no seu espelho
Que coloquei num pedestal
Por isso to subindo de joelho
Todos os seus degraus
E posso chegar lá no alto
E me alojar no seu coração
Posso te roubar num assalto
E mudar sua direção
Talvez eu caia do salto
Ou morra na contra-mão
Mas antes disso vem aqui me medicar
Traz remédio no sorriso
Vem me curar no seu olhar
Que é do seu colo que eu preciso
Você vai ser a minha herança
De poesia em oração
Porque me sinto uma criança
Desejando a sua mão...
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A Carga da Deusa Sempre que tiveres necessidade de algo, uma vez por mês, e melhor quando a lua está cheia deverá se reunir em um local secreto e adorar-me, a Mãe das Estrelas, virgem eterna e Rainha de toda Bruxaria. Lá irão se reunir àqueles que têm desejo de aprender meus segredos e aqueles que ainda não ganharam meus segredos mais profundos. E sob meu olho vigilante te ensinarei aquilo que é desconhecido. Para a glória de toda a criação cante, festeje, dance, faça música, e ame tudo em minha presença. Pois meu é o êxtase do espírito, e minha também é a alegria na terra, pois minha lei é amar todas as criaturas. Eu suplico a você que mantenha puros os seus mais elevados ideais, que sempre os busque, que não deixe que ninguém te pare ou te desvie. Pois meu é o segredo que abre a porta da juventude, meu é o cálice da vinha da vida, e meu é o caldeirão de Cerridwen – o cálice sagrado da imortalidade. Eu sou a graciosa Deusa que dá o presente da alegria ao coração do homem. quando se reunir em meu nome eu te darei conhecimento do espírito eterno, e após a morte eu te darei paz e liberdade, e a seu tempo união com aqueles que já se foram antes. Ouça agora as palavras da Deusa estrela, cujo corpo engloba o universo. Eu sou a beleza da terra verde, e a lua branca entre as estrelas, e o mistério das águas, e o desejo de todos os homens. Eu clamo a sua alma para que se eleve e venha até mim, pois eu sou a alma de toda a natureza que dá vida ao universo. De mim procedem todas as coisas, e a mim todas as coisas devem voltar. Amada por Deuses e homens, deixe que meu divino mais profundo seja moldado no êxtase do universo, deixe meu louvor estar em seu coração, para regozijar-se, Todos os atos de amor e prazer são meus rituais. Assim deixe sempre haver beleza e força, poder e compaixão, honra e humildade, alegria e reverência dentro de você. A você que me procura, saiba que buscando e ansiando não lhe dará proveito, a menos que saibas o mistério. Pois aquilo a que você busca, se não encontrares dentro de você mesmo, nunca encontrarás fora. Pois veja, eu estou com você dês de o princípio, e eu sou aquela a quem se chega no final do desejo. Lembre-se disso, pois iluminará o caminho, e te levará até teu mais sagrado de todos os mistérios. |
sábado, 17 de dezembro de 2011
Das vezes que você
saiu sem nada dizer
quando voltavas sorrindo
eu sabia estavas mentindo
mas meu coração aceitava
com uma batida mais forte
nem eu imaginava tanto mal
acabava ali toda minha sorte
numa linda manhã de verão
entre sorrisos e lágrimas decidi
do coração nenhuma sugestão
seria então bem melhor eu partir.
Antonio Campos
saiu sem nada dizer
quando voltavas sorrindo
eu sabia estavas mentindo
mas meu coração aceitava
com uma batida mais forte
nem eu imaginava tanto mal
acabava ali toda minha sorte
numa linda manhã de verão
entre sorrisos e lágrimas decidi
do coração nenhuma sugestão
seria então bem melhor eu partir.
Antonio Campos
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Convenção dos feridos por amor
Disposições gerais:
a)Em se considerando que está correto o ditado “Tudo vale no amor e na guerra”;
b)Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra determinando como os feridos devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número;
Fica decretado que:
Art.1 – Todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma benção, é algo também extremamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Consequentemente, quem se propõe a amar deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.
Art.2 – Uma vez sendo atingido por uma flecha do arco de Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como amor não-correspondido. Caso Cupido recuse tal gesto, a convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Para conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet ou todo e qualquer meio de sedução, já que os mesmos podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo.A convenção decreta que o ferido deve procurar a companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo “vale a pena lutar por esta pessoa?”
Art.3 – Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguém que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente proibida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no travesseiro, conversas com amigos onde pode-se insultar o antigo (a) companheiro(a) e alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar sua honra. A convenção determina que seja também aplicada a regra do Art.2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente em lugares diferentes dos freqüentados pela outra parte.
Art.4 – Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado perdão. Uma vez este aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizado como argumento em uma briga ou momento de ódio.
Art.5 – Em todos os ferimentos definitivos também chamados “rupturas”, o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV ou coisas do gênero.Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos.
Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.
Determinação final:
Os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor não poderão nunca dizer: “vivi”. Porque não viveram.
Paulo Coelho
a)Em se considerando que está correto o ditado “Tudo vale no amor e na guerra”;
b)Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra determinando como os feridos devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número;
Fica decretado que:
Art.1 – Todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma benção, é algo também extremamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Consequentemente, quem se propõe a amar deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.
Art.2 – Uma vez sendo atingido por uma flecha do arco de Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como amor não-correspondido. Caso Cupido recuse tal gesto, a convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Para conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet ou todo e qualquer meio de sedução, já que os mesmos podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo.A convenção decreta que o ferido deve procurar a companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo “vale a pena lutar por esta pessoa?”
Art.3 – Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguém que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente proibida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no travesseiro, conversas com amigos onde pode-se insultar o antigo (a) companheiro(a) e alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar sua honra. A convenção determina que seja também aplicada a regra do Art.2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente em lugares diferentes dos freqüentados pela outra parte.
Art.4 – Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado perdão. Uma vez este aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizado como argumento em uma briga ou momento de ódio.
Art.5 – Em todos os ferimentos definitivos também chamados “rupturas”, o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV ou coisas do gênero.Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos.
Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.
Determinação final:
Os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor não poderão nunca dizer: “vivi”. Porque não viveram.
Paulo Coelho
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
SOBRE A ANGÚSTIA
Porque a angústia, meu amor, é essa tristeza sem rosto, sem acontecimento, sem desencadeador, sem réu.É de repente não caber em lugar algum e escrever esse amontoado de palavras magoadas com ninguém.Essa angústia a gente não puxa, não escolhe, ela entra na gente assim como a noite caindo lenta e definitiva.E ela aperta teu peito com toda disposição do mundo. Angústia te tira do mundo de fora, te deixa encolhido olhando pra dentro, porque não se pode apontar o dedo e nem colocar a culpa em ninguém, ela simplesmente é esse mal-estar que te faz querer mudar tudo de lugar e se fazer alguns ajustes. Você não vai conseguir sequer fingir que está bem se ela te abraçar.Angustia te deixa enfastiado com a própria rotina, com o seu jeito antigo de conduzir as coisas. Ela te pede morte e renovação. Ela te impõe uma perda irremediável do que você era antes, ela te força a trocar de pele como se você tivesse tomado muito sol ...sem proteção.O que a angústia quer de você é a desaceleração pra parar e contemplar e agir de acordo com o que pede a tua sede de alma...
Ela vem pra gritar aquilo que seu coração sussurrou tantas vezes num momento em que você pensava estar ocupado demais para ouvir.
Marla de Queiroz
Porque a angústia, meu amor, é essa tristeza sem rosto, sem acontecimento, sem desencadeador, sem réu.É de repente não caber em lugar algum e escrever esse amontoado de palavras magoadas com ninguém.Essa angústia a gente não puxa, não escolhe, ela entra na gente assim como a noite caindo lenta e definitiva.E ela aperta teu peito com toda disposição do mundo. Angústia te tira do mundo de fora, te deixa encolhido olhando pra dentro, porque não se pode apontar o dedo e nem colocar a culpa em ninguém, ela simplesmente é esse mal-estar que te faz querer mudar tudo de lugar e se fazer alguns ajustes. Você não vai conseguir sequer fingir que está bem se ela te abraçar.Angustia te deixa enfastiado com a própria rotina, com o seu jeito antigo de conduzir as coisas. Ela te pede morte e renovação. Ela te impõe uma perda irremediável do que você era antes, ela te força a trocar de pele como se você tivesse tomado muito sol ...sem proteção.O que a angústia quer de você é a desaceleração pra parar e contemplar e agir de acordo com o que pede a tua sede de alma...
Ela vem pra gritar aquilo que seu coração sussurrou tantas vezes num momento em que você pensava estar ocupado demais para ouvir.
Marla de Queiroz
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Eu queria escrever luxuoso. Usar palavras que rebrilhassem molhadas e fossem peregrinas. Às vezes solenes em púrpura, às vezes abismais esmeraldas, às vezes leves na mais fina seda macia
Clarice Lispector
Clarice Lispector
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Elemento Água
O calar, a taça, o oeste, golfinhos, a cor azul, Antares, Vento Oeste ou Zéfiros, as mãos em forma de concha na altura do abdome. Seu símbolo é representado pelo triângulo voltado para baixo.Elementais da água: ondinas e odins. Regente elemental: Necksa, sendo as ondinas responsáveis pela depuração ou purificação das águas.As ondinas despertam e estimulam a natureza emotiva, realçando nossa intuição e a nossa sensibilidade, além das energias da criação e do nascimento, bem como a premonição e imaginação criativa.As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença, no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordem sensualidade, aumentando a criatividade em nossas vidas.A sintonia com a sua ondina pessoal melhora o desempenho das funções da circulação dos fluidos corporais, tais como, o sangue e a linfa. A retenção de água no organismo é indício de desequilíbrio desse elemento, quando isso ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos nos esquecendo do sentimentos.O excesso do elemento água, nos torna muito passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Certas lendas afirmam que elas podem viver algum tempo entre os homens, embora acabem sempre cedendo ao chamado das águas e retornando para os rios ou para o mar.Aliás, muitas ondinas tem estatura semelhante à nossa, como as sereias citadas em várias lendas. Mas há ondinas menores, como as que habitam riachos e fontes, e outras muito diminutas, que vivem nas folhas flutuantes e nas minúsculos musgos criados pelas quedas d'água. A água realmente é um mistério divino da criação da Grande Mãe.E finalmente, o éter que é unificado nessa existência física, dinamizado e representado pela união de todos os elementos. No livro Alquimista, Paracelso cita: "Toda natureza invisível se movimenta através da imaginação. Se a imaginação fosse forte o suficiente, nada seria impossível, porque ela é a origem de toda magia, de toda ação através da qual o invisível, de um ou outro modo, deixa seu rastro no visível. A energia da verdadeira imaginação pode transformar nossos corpos, e até influenciar no paraíso"...
Rowena Arnehoy Seneween
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Fim de Ano!
Estamos às portas de 2012, ano das famosas profecias Maias sobre o fim do mundo.
Astrologicamente observa-se ciclos que levam a mudanças periódicas em nosso planeta, ou seja, de tempos em tempos astros apontam para grandes modificações sociais, climáticas. E isso desde os primórdios da Astrologia, sem previsões de final de mundo, mas de final de fases e início de outras. Contudo, sem determinação do momento exato destas, e sim falando de transformações, umas fases em outras, algumas vêzes de forma gradual, outras através de acontecimentos mais críticos.
Tais mudanças já estão ocorrendo, como a grande crise social que vem abalando o Oriente, derrubando ditaduras de décadas. Aliado a isso a grave crise financeira que ameaça as maiores potências como os Estados Unidos e países da Europa, semelhante a um dominó gigante em que uma pedra derrubada vai empurrando todas as outras em sequência. E ainda a catástrofe natural que pôs em "cheque" toda a tecnologia japonesa.
Diante de tal quadro é natural que se aguarde nesse ano que o mundo seja sacudido a nível social, estrutural, financeiro e físico também em decorrência das agressões cometidas contra o planeta, levando a Terra a essas convulsões.
E os astros o que dizem? Falam de início de fase com a entrada de Netuno em Peixes após longos 164 anos percorrendo o zodíaco. Da última vez que aí esteve vimos o crescimento da espiritualidade através de pessoas como Helena Blavatsky, Allan Kardec e Alice Bailey.
Apesar de sua forte associação com o espiritual também está relacionado à loucura, a carma coletivo e a doenças por contaminação (por água principalmente) conduzindo dessa forma a uma atitude real sobre as questões ambientais.
A quadratura de Urano com Plutão fala de mudanças e liberdade. A forma como ocorrerão será de acordo como essas transformações serão levadas pelos envolvidos, com aceitação, de uma maneira mais fácil ou "na marra".
Saturno em trígono com Netuno deverá trazer uma estabilidade para o caos social que vem ensaiando se instalar no mundo nas áreas econômica e política.
Não acredito no final do mundo e nem vejo isso nas posições astrológicas. A sorte é que se errar em minha previsão não haverá como me cobrarem...
Artemisele
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Poema Antigo
"Está tudo planejado:
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
e abro o gás
de-fi-ni-ti-va-men-te
ou então
visto minhas calças vermelhas
e procuro uma festa
onde possa dançar rock
até cair"
Caio F.Abreu
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
e abro o gás
de-fi-ni-ti-va-men-te
ou então
visto minhas calças vermelhas
e procuro uma festa
onde possa dançar rock
até cair"
Caio F.Abreu
terça-feira, 29 de novembro de 2011
... é que, ás vezes, a gente esquece o quanto de LIBERDADE existe no mais trivial dos gestos de todo dia e que desfrutá-los, entre morangos, aromas, pessoas, cores, lugares, passeios, sensações, risos, beijos, abraços, sabores, é um milagre que nos habituamos, mas que não deixa de continuar a ser, MUITO mágico.
Be Lins
Be Lins
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
DA DEPENDÊNCIA
Eles que já foram correnteza.
Seguiam arrancando galhos
alargando os quadris do rio.
Ela dançando líquida
contornando as pedras do caminho.
Lúdica, se harmonizava
ao que poderia ser obstáculo.
Ele querendo aprisionar a água corrente
num retrato em preto e branco.
Acorrentados à chuva já não fluíam.
Viam as gotinhas de luz passearem por seus corpos
sem as acompanhar.
Não perceberam tristeza quando se esqueceram
do que tinham proposto inicialmente.
Aprisionados um ao outro temiam apenas o abandono.
Dependendo.
Resumindo.
Abreviando.
Empobrecendo-se.
Não era pra ser uma corrente cinza, metálica.
Era pra ser a cor- rente- ao- arco-íris.
Marla de Queiroz
Eles que já foram correnteza.
Seguiam arrancando galhos
alargando os quadris do rio.
Ela dançando líquida
contornando as pedras do caminho.
Lúdica, se harmonizava
ao que poderia ser obstáculo.
Ele querendo aprisionar a água corrente
num retrato em preto e branco.
Acorrentados à chuva já não fluíam.
Viam as gotinhas de luz passearem por seus corpos
sem as acompanhar.
Não perceberam tristeza quando se esqueceram
do que tinham proposto inicialmente.
Aprisionados um ao outro temiam apenas o abandono.
Dependendo.
Resumindo.
Abreviando.
Empobrecendo-se.
Não era pra ser uma corrente cinza, metálica.
Era pra ser a cor- rente- ao- arco-íris.
Marla de Queiroz
sábado, 26 de novembro de 2011
Nas ruas, o silêncio da noite. É quarta-feira, e a Lua Cheia dribla as cortinas e ilumina o ambiente. Aquela poderia ser a sala de um apartamento qualquer, não fossem os quatro amigos que, em meio a velas, incensos e um cálice com água, circundam o pentagrama traçado no piso frio.
Unidos, eles evocam o poder do Deus e da Deusa.
A energia toma conta do espaço e da vida de cada um deles, conduzindo-os a um destino cada vez mais próspero e cheio de realizações...
Não muito distante dali, uma jovem posiciona um conjunto de velas coloridas na forma de um triângulo e as acende, cantando uma canção que fala de amor.
Ela busca a maior aproximação de um rapaz que conheceu na semana anterior.
Já no centro da cidade, um grupo de pessoas vestindo belas roupas ritualísticas une suas mãos à volta de cinco caldeirões, encantadas com as labaredas que oscilam, parecendo dançar. E é nesse subir e descer das salamandras de fogo que o poder atinge seu ápice, enquanto todos, em uma só voz, repetem: “Eu sou uma Estrela! Eu sou uma Estrela...”
Todas essas cenas se unem numa única palavra: Magia. E mais, são baseadas em fatos reais...Todos buscam a realização de seus desejos e, com certeza, os alcançarão, pois são bruxos e bruxas que respeitam seus dons e trabalham a energia da Natureza a seu favor...Com o lema “Faça tudo aquilo o que quiser, desde que não prejudique a nada nem a ninguém”.
Unidos, eles evocam o poder do Deus e da Deusa.
A energia toma conta do espaço e da vida de cada um deles, conduzindo-os a um destino cada vez mais próspero e cheio de realizações...
Não muito distante dali, uma jovem posiciona um conjunto de velas coloridas na forma de um triângulo e as acende, cantando uma canção que fala de amor.
Ela busca a maior aproximação de um rapaz que conheceu na semana anterior.
Já no centro da cidade, um grupo de pessoas vestindo belas roupas ritualísticas une suas mãos à volta de cinco caldeirões, encantadas com as labaredas que oscilam, parecendo dançar. E é nesse subir e descer das salamandras de fogo que o poder atinge seu ápice, enquanto todos, em uma só voz, repetem: “Eu sou uma Estrela! Eu sou uma Estrela...”
Todas essas cenas se unem numa única palavra: Magia. E mais, são baseadas em fatos reais...Todos buscam a realização de seus desejos e, com certeza, os alcançarão, pois são bruxos e bruxas que respeitam seus dons e trabalham a energia da Natureza a seu favor...Com o lema “Faça tudo aquilo o que quiser, desde que não prejudique a nada nem a ninguém”.
(by Escola Esotérica)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
TRADIÇÃO ORAL DAS BRUXAS
Reza a Tradição que cada ser humano
recebe um dom da Deusa quando do seu nascimento.
Este dom se manifesta como um grande sonho;
E é tarefa de cada um, sonhar o seu sonho,
Deixar que seu sonho se manifeste livremente,
Para que seu dom se manifeste, ou seja,
Para que o destino se cumpra.
Negar a natureza do seu sonho é
negar a natureza do seu dom.
Negar a natureza de seu sonho
falo-á se transformar num pesadelo que
perseguirá implacavelmente o indivíduo.
Desta forma seu dom se tranformará em uma maldição
e assim mesmo o seu destino se cumprirá.
(Por A.Zampolli)
Reza a Tradição que cada ser humano
recebe um dom da Deusa quando do seu nascimento.
Este dom se manifesta como um grande sonho;
E é tarefa de cada um, sonhar o seu sonho,
Deixar que seu sonho se manifeste livremente,
Para que seu dom se manifeste, ou seja,
Para que o destino se cumpra.
Negar a natureza do seu sonho é
negar a natureza do seu dom.
Negar a natureza de seu sonho
falo-á se transformar num pesadelo que
perseguirá implacavelmente o indivíduo.
Desta forma seu dom se tranformará em uma maldição
e assim mesmo o seu destino se cumprirá.
(Por A.Zampolli)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.
Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Nem eu sou o que penso que eu sou.
Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar.
Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.
Martha Medeiros
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.
Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Nem eu sou o que penso que eu sou.
Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar.
Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.
Martha Medeiros
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
VISITA CLANDESTINA
Eu passeio por tua estrada quando você não está, porque não quero mais vê-lo ou tocá-lo.Eu passeio por tua casa quando você não está,mas não vasculho tuas gavetas, teus segredos, a intimidade repousada no silêncio dos teus bolsos, dos armários: contemplo os móveis, os livros, os discos e tudo o que está exposto__só quero a experiência. Eu passeio por tuas coisas quando você não está, pra aprender com tua casa, tua estrada e o teu mundo a suportar a tua ausência.
Eu passeio por tua estrada quando você não está, porque não quero mais vê-lo ou tocá-lo.Eu passeio por tua casa quando você não está,mas não vasculho tuas gavetas, teus segredos, a intimidade repousada no silêncio dos teus bolsos, dos armários: contemplo os móveis, os livros, os discos e tudo o que está exposto__só quero a experiência. Eu passeio por tuas coisas quando você não está, pra aprender com tua casa, tua estrada e o teu mundo a suportar a tua ausência.
Marla de Queiroz
domingo, 20 de novembro de 2011
“Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura; por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança. Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro, por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você. Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto; ou pela idéia de estar apaixonado.”
- Tati Bernardi.
sábado, 19 de novembro de 2011
Tua ausência cala o mundo. Só há silêncio debruçado nos caminhos. Nenhuma música, buzina ou voz.Não há flores, gemidos, mordidas na boca. Não há gargalhadas, trovões ou gritos_ apenas relâmpagos imaturos que acendem um céu sem lua, sem estrela, sem chuva, sem qualquer coisa que me tire a atenção da falta.Tua ausência cala o mundo, o mar, os ventos.Tua ausência desaba silenciosamente sobre meus dias, soterrando meu outono... Ela magoa demais o meu sossego.
(Tua ausência é essa substância densa.)Tua ausência é tão presente que é pessoa... e me abraça.
Marla de Queiroz
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
O vento anda ficando mentiroso. Prometeu trazer você, não trouxe.Ficou de dizer o porquê, não disse. Esperou que eu me distraísse,passou depressa, rumo ao horizonte.
Já não tem importância que cometa outra vez um ato de inconstância...aprendi a esperar...
Se ventos são capazes de levar embora, a qualquer hora, também são capazes de fazer voltar.
Flora Figueiredo
Já não tem importância que cometa outra vez um ato de inconstância...aprendi a esperar...
Se ventos são capazes de levar embora, a qualquer hora, também são capazes de fazer voltar.
Flora Figueiredo
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
"às vezes parece que eu tenho muito medo
às vezes parece que eu só tenho dúvidas
às vezes parece que eu não tenho...
...nenhuma chance de escapar
acontece que eu não nasci ontem
(até hoje sempre escapei com vida)
pra quem duvida de tudo que eu faço
eu faço questão de mostrar:
"olhe pra mim... enquanto... desapareço no ar"
Humberto Gessinger
às vezes parece que eu só tenho dúvidas
às vezes parece que eu não tenho...
...nenhuma chance de escapar
acontece que eu não nasci ontem
(até hoje sempre escapei com vida)
pra quem duvida de tudo que eu faço
eu faço questão de mostrar:
"olhe pra mim... enquanto... desapareço no ar"
Humberto Gessinger
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Carga da Deusa que Sangra |
Ouça minhas palavras, tu que buscas compreender os Mistérios que fazem a Mulher: pelo teu útero compartilho contigo minha essência de Criadora. Sou feita de carne que verte sangue, sou a almofada aveludada onde pousa suavemente o ovo do Ser. Dentro de mim há um Oceano de Sangue por onde navegam todas as mulheres que estão, estiveram, e ainda todas as que, no futuro, estarão no mundo. Eu sangro nos inúmeros rios, fontes, lagos e mares deste planeta que é azul só na aparência; na essência, é vermelho. Vermelho, pois a água da Terra é meu sangue, que dôo com amor e respeito a todos. Quando algum dia te perguntarem quem é a Deusa que veneras, respondas simplesmente; "Ela é água", que é só isso mesmo que sou: simplesmente água, que é Vida. No meu Oceano de Sangue tudo o que respira foi concebido, e nele se irmanam todas as fêmeas que sangram. É meu seu uivo de dor, cada mancha nas vestes, cada gemido de prazer . Cada terror da morte na hora do parto é meu, como também é meu o grito de triunfo da Mãe ao parir. Sou aquela que vive nos teus sonhos de amor, amamento teus filhos e nutro todas as tuas criações, quer sejam crianças, quer sejam poesias, ideais ou sonhos. Minha é a Teia da Vida, feita de filamentos de sangue entrelaçados qual renda elaborada – trama e urdidura de presente, passado e futuro. É minha a sabedoria que agora compartilho contigo: é um grande privilégio ser mulher, mas é um privilégio ainda maior saber ser mulher. E quando te sentires aprisionada por grilhões que não te pertencem, quando estiveres só ou desanimada, quando fores traída, humilhada, abandonada ou quando apenas te esqueceres de quem és, lembra que sempre tens meu enorme poder, a cada fluxo. Quando tua Lua de Sangue cintila em flores vermelhas, seja na Lua Clara ou Escura, deixes teu sangue correr pela Terra, uma vez mais, como quando a Mulher era sagrada, quando ela conhecia seu poder sem igual. E nessa noite mágica, me chames, e dances comigo, me conheças e fales de mim a outras mulheres que, como tu, estiverem prontas para despertar. No rio de teu sangue sobre a Terra percebas que tu és a Doadora da Vida, a Mulher de hoje, que é a continuidade das ancestrais que sangraram e deram vida , riram e choraram, celebrando comigo a sabedoria dos ciclos. Sou tua Mãe, tua Avó e todas as que as antecederam, e tenho todos os rostos, poderes e Visões que elas mandam a ti. Eu, que sou a Senhora da Lua, sangro gotas de luar sobre o mundo, assim como sangro novos universos em cada parto cósmico, explodindo estrelas. Sejas forte, Sejas poderosa, Sejas abençoada pelo poder de teu sangue. Sintas a vida que pulsa em tuas entranhas, sintas o bater do meu coração em tuas veias. Sangres comigo, filha, e compartilhes de meu poder que vivifica os tempos. Por Mavesper Cy Ceridwen |
Assinar:
Postagens (Atom)