quinta-feira, 28 de abril de 2011
"um dia
uma boneca de sal
tomou consciencia
da sua existência
se perguntou então:
quem sou eu?
procurou muito
uma resposta no mundo
nos objetos e nada
caminhando
chegou diante do oceano
(tão pequena diante dele)
sua pergunta sempre na cabeça
mas achou definitivamente
mais interessante
pergunta-la ao oceano:
me diz:"quem é vc?"
o oceano respondeu
avança, vem em minha direção
desconfiada ela se aproximou
e já quase
tocando a água ela disse
eu ainda não entendi
o oceano falou:
eu sei, vem, continua
ela avançou mais e mais
e aconteceu o que aconteceu
ela começou a se dissolver
e quando não sobrava mais
quase nada dela
ela pensou:
"agora sei
quem sou"
Pat Lau
uma boneca de sal
tomou consciencia
da sua existência
se perguntou então:
quem sou eu?
procurou muito
uma resposta no mundo
nos objetos e nada
caminhando
chegou diante do oceano
(tão pequena diante dele)
sua pergunta sempre na cabeça
mas achou definitivamente
mais interessante
pergunta-la ao oceano:
me diz:"quem é vc?"
o oceano respondeu
avança, vem em minha direção
desconfiada ela se aproximou
e já quase
tocando a água ela disse
eu ainda não entendi
o oceano falou:
eu sei, vem, continua
ela avançou mais e mais
e aconteceu o que aconteceu
ela começou a se dissolver
e quando não sobrava mais
quase nada dela
ela pensou:
"agora sei
quem sou"
Pat Lau
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responder às minhas próprias perguntas. E tenho que ser serena para aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho que ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Martha Medeiros
domingo, 24 de abril de 2011
Ela preenche sua vida com fantasia.
Desenha passarinhos de todas as cores em papel de seda. Revira a caixa de guardados do coração e resgata recortes de antigas poesias, que prega no quadro de cortiça do seu quarto.
Quem olha de fora não sabe, pode até achar sua vida vazia. Mas poucas pessoas possuem tantas emoções guardadas, tantos segredos, tantas revoadas de borboletas na alma.
Artemisele
Desenha passarinhos de todas as cores em papel de seda. Revira a caixa de guardados do coração e resgata recortes de antigas poesias, que prega no quadro de cortiça do seu quarto.
Quem olha de fora não sabe, pode até achar sua vida vazia. Mas poucas pessoas possuem tantas emoções guardadas, tantos segredos, tantas revoadas de borboletas na alma.
Artemisele
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