sábado, 26 de março de 2011

Hoje de 20h30 as 21h30 Hora do Planeta, apague as luzes

Quando você vier haverá o encontro
da sua busca com a minha espera.
E o seu abraço será a moldura do meu corpo.
E a minha boca o pretexto
para o seu mais demorado beijo.
E a gente vai brincar de se desmaterializar
dentro da música, de desatar auroras.

E eu vou inventar uma madrugada eterna
pra quando você tiver que ir embora no dia seguinte.
E você vai inventar um domingo que vai durar pra
sempre porque tenho preguiça das segundas-feiras.

E a gente vai rir dessa maldade da demora do tempo
pra fazer essa brincadeira de desencontro:
Quase nos deixou descrentes...
A gente vai rir dessa maldade porque o nosso amor
será a coisa mais bonitinha do mundo...
Marla de Queiroz

sexta-feira, 25 de março de 2011

Para a Tristeza.
Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando que o amor não existe e o mundo não tem jeito. Vc é péssima conselheira.
Chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar um tempo comigo.
Desde criança, abro mão de muita coisa por vc. Festas a que não fui porque vc não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque vc exigiu de mim total atenção.
Quero de volta meus discos de dance music, que vc tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do meu armário depois que vc se instalou aqui.
Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim.
Como disse Lulu hj de manhã no carro a caminho do trabalho: Não te quero mal, apenas não te quero mais.


Fernanda Young


"Todos nós já tivemos a chance de amar.
Alguns, uma única vez, mas a maioria de nós teve várias oportunidades, diversos amores. Amores curtos, mas inesquecíveis.
Amores que terminaram, mas que geraram filhos.
Amores que naufragaram, mas que nos amadureceram.
Amores duradouros que ainda não acabaram.
Todos eles nos incentivando a continuar a tentar, porque de amar ninguém desiste.
O desprestígio do amor talvez venha da pressa de viver, da urgência dos dias, da necessidade de “aproveitarmos” cada instante: é como se o amor fosse um impedimento para o prazer. Francamente, o que se aproveita,de fato, quando não se sente coisa alguma?
A resposta é: coisa alguma.
Do que se conclui que o amor nunca será cafona, pois nada é mais revolucionário e poderoso do que o que a gente sente.
Nada. Nem mesmo o que a gente pensa..."
Martha Medeiros

quinta-feira, 24 de março de 2011

Arranjo

Me escala, me nota, me harmoniza
Me canta, me escreve, me improvisa
Sou frase sua, me continua
Faz o contra-ponto
Cifra o caminho onde eu te encontro

Aprendo seu ritmo moderado com ímpeto
Me afino em acordes alterados
Pela manhã peço uma pausa longa
De longo efeito
E te beijo em silêncio

Me orquestra, me sola
"Solamente una vez"
Nesta canção que você fez

(Isabella Taviani)




quarta-feira, 23 de março de 2011

O Lado Quente Do Ser

Eu gosto de ser mulher
Sonhar arder de amor
Desde que sou uma menina
De ser feliz ou sofrer
Com quem eu faça calor
Esse querer me ilumina
E eu não quero amor nada de menos
Dispense os jogos desses mais ou menos
Pra que pequenos vícios
Se o amor são fogos que se acendem
Sem artifícios
Eu já quis ser bailarina
São coisas que não esqueço
E continuo ainda a sê-la
Minha vida me alucina
É como um filme que faço
Mas faço melhor ainda
Do que as estrelas
Então eu digo amor, chegue mais perto
E prove ao certo qual é o meu sabor
Ouça meu peito agora
Venha compor uma trilha sonora para o amor
Eu gosto de ser mulher
Que mostra mais o que sente
O lado quente do ser
Que canta mais docemente

(Marina Lima/Antônio Cícero)

eu já quis ser bailarina....





Comercial da coca cola...um pouco de esperança ...

terça-feira, 22 de março de 2011

Seguindo a trilogia de : "hoje estou assim", hoje estou romântica e delicada como as borboletas...
Quem me conhece sabe que sou uma mulher de fases como a Lua.
As vezes (raras, verdade) suave como a brisa que antecede os dias de verão e doce como o canto das cigarras. A maior parte do tempo, imprevisível como as chuvas de março. E outras (poucas, felizmente) temível como uma tsunami. Quanto à estas últimas tenho lutado bravamente e, reconheço, saído vencedora, sendo cada vez mais raras suas manifestações, rs
Hoje estou assim, sentindo a energia  das fadas em torno de mim...

não vendo avon...só achei o comercial lindo...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Estou assim....


Estou assim
Como o mar que não chega na areia
Estou assim
Com esse sangue estancado na veia
Até você me ligar

Estou assim
Como um mês que não passa do meio
Tão assim
Esperando esse amor que já veio
Até você se tocar

Fivelas, cremes, incensos
São tantos produtos
Tantas preocupações
E esses labirintos do meu coração

Mas eu sei que quero, amor
E o que você disser será aceito

Estou assim
Um talento por pouco perdido
Quase assim
Como um som que não quer ser ouvido
Até você me amar

Estou assim
Com esse cisco caído no olho
Tão assim
Uma lata vazia de molho
Até você me cansar

Cigarros, aspirinas, restos de perfume no frasco
Tantas saudades
Tantas indagações
Nesses labirintos do meu coração

Mas eu sei que quero amor
E o que você disser será aceito

(Marina Lima/ Fernanda Young)

domingo, 20 de março de 2011

Outono, outono no Rio...

Hoje estou assim: outonal!
Começa o outono estação que amo... Nem frio, nem calor... vento....as folhas amarelas pelo chão...
Sinto a estação dentro de mim. Não é triste, é calma. Sem a alegria esfuziante do verão, nem a aura de esperança da primavera, e nem a pseudo tristeza do inverno.
Amo todas , todas sou eu e eu estou em todas, vivo cada uma, me misturo com elas.
Caminho pelas ruas buscando sentir o ritmo da terra, da natureza, os sons acima dos ruídos urbanos.
É assim que entro em sintonia com a vida, que se renova a cada hora, a cada dia, a cada nova estação.
Feliz Mabon.

Artemisele

...há um lugar para ser feliz
além de abril em Paris
outono, outono no Rio...
(Ed.Motta)

Mabon