sábado, 12 de novembro de 2011

"às vezes parece que eu tenho muito medo
às vezes parece que eu só tenho dúvidas
às vezes parece que eu não tenho...
...nenhuma chance de escapar
acontece que eu não nasci ontem
(até hoje sempre escapei com vida)
pra quem duvida de tudo que eu faço
eu faço questão de mostrar:
"olhe pra mim... enquanto... desapareço no ar
"


Humberto Gessinger

Existe uma Tradição na Wicca que é especialmente dedicada a buscar a conexão com os Deuses através do Povo das Fadas:
é a Fairy Wicca, a Tradição dos Fays ou Fairies (Povo das Fadas).
A crença nos Fays (Fadas) é um aspecto importante do folclore gaélico até hoje.
Atualmente, há várias versões que tentam explicar sua origem: as versões cristianizadas e,
portanto, mais recentes, falam que eles são "anjos caídos", que foram negados a um lugar no céu por algum delito pouco sério,
ou os Deuses antigos, que diminuíram de estatura como resultado da introdução do cristianismo entre seus povos.
Muitas pessoas entendem que os Fays são uma raça não-humana que também vive nesse planeta.
Mas a tradição mais divulgada falam que os Fays são os remanescentes dos primitivos povos britânicos,
mais conhecidos como "Velho Povo" (Fays).
Ao que parece, o Velho Povo habitava as Ilhas Britânicas na Idade do Bronze.
Quando começou a invasão das suas terras, esse povo fugiu para as montanhas e colinas
(chamadas, em gaélico, de Sidhe ou Sidh - que significa "Terras Altas") para se protegerem das guerras,
uma vez que eram povos pacíficos. Essas novas terras, ocupadas pelos Fays,
passou a ser chamada de Fairland (Terra das Fadas).
A mitologia britânica, conserva o nome de alguns desses povos:
Os Daione Sidhe (pronúnica: di-na chi) - fadas das montanhas/subterrâneas;
Os Bwragedd Annwn (pronúncia: burageth anun) - fadas dos lagos;
Os Flidais - fadas das florestas e bosques;
Os Tylmyth Teg (pronúncia: tarluith-taig) - do país de Gales; e
Os Unseelie - da Escócia.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

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Hei de
saber o
Amor à
tua maneira.
Me queimo
em sonhos,
tocando
estrelas.


(Hilda Hilst)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Carga da Deusa que Sangra
Ouça minhas palavras, tu que buscas compreender os Mistérios que fazem a Mulher: pelo teu útero compartilho contigo minha essência de  Criadora. Sou feita de carne que verte sangue, sou a almofada aveludada onde pousa suavemente o ovo do Ser.

Dentro de mim há um Oceano de Sangue por onde navegam todas as mulheres que estão, estiveram, e ainda todas as que, no futuro, estarão no mundo.
Eu sangro nos inúmeros rios, fontes, lagos e mares deste planeta que é azul só na aparência; na essência, é vermelho. Vermelho, pois a água da Terra é meu sangue, que dôo com amor e respeito a todos.

Quando algum dia te perguntarem quem é a Deusa que veneras, respondas simplesmente; "Ela é água", que é só isso mesmo que sou: simplesmente água, que é Vida.

No meu Oceano de Sangue tudo o que respira foi concebido, e nele se irmanam todas as fêmeas que sangram.  É meu seu uivo  de dor, cada mancha nas vestes,  cada gemido de prazer .  Cada terror da morte na hora do parto é meu, como também é meu o grito de triunfo da Mãe ao parir.

Sou aquela que vive nos teus sonhos de amor, amamento teus filhos e nutro todas as tuas criações, quer sejam crianças, quer sejam poesias,  ideais ou sonhos. Minha é a Teia da Vida, feita de filamentos de sangue entrelaçados qual renda elaborada – trama e urdidura de presente, passado e futuro.

É minha a sabedoria que agora compartilho contigo: é um grande privilégio ser mulher, mas é um privilégio ainda maior saber ser mulher. E quando te sentires aprisionada por grilhões que não te pertencem, quando estiveres só ou desanimada, quando fores traída, humilhada, abandonada ou quando apenas te esqueceres de quem és, lembra que  sempre tens meu enorme poder, a cada fluxo.

Quando tua Lua de Sangue cintila em flores vermelhas, seja na Lua Clara ou Escura, deixes teu sangue correr pela Terra, uma vez mais, como quando a Mulher era sagrada, quando ela conhecia seu poder sem igual. E nessa noite mágica, me chames, e dances comigo, me conheças e fales de mim a outras mulheres que, como tu, estiverem prontas para despertar.

No rio de teu sangue sobre a Terra percebas que tu és a Doadora da Vida, a Mulher de hoje, que é a continuidade das ancestrais que sangraram e deram vida , riram e choraram, celebrando comigo a sabedoria dos ciclos. Sou tua Mãe, tua Avó e todas as que as antecederam, e tenho todos os rostos, poderes e Visões que elas mandam a ti.

Eu, que sou a Senhora da Lua, sangro gotas de luar sobre o mundo, assim como sangro novos universos em cada parto cósmico, explodindo
estrelas.

Sejas forte,
Sejas poderosa,
Sejas abençoada pelo poder de teu sangue.

Sintas a vida que pulsa em tuas entranhas, sintas o bater do meu coração em tuas veias.

Sangres comigo, filha, e compartilhes de meu poder que vivifica os tempos.

Por Mavesper Cy Ceridwen

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

“Deixe a vida fazer com você o que a primavera faz com as flores.”

Pablo Neruda

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quando clicou 'enviar' o arrependimento já havia chegado.

(Idelber Avelar)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Uma nuvem não sabe porque se move em tal direção. Sente um impulso... É para este lugar que devo ir agora. Mas o céu sabe os motivos e desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes.

domingo, 6 de novembro de 2011

Eu sou caule, na minha seiva corre pai, mãe, avós.
E sou galho, mãos tentando alcançar o céu.
Eu sou árvore inteira, memória, sombra, madeira ...
Viviane Fernanda 




E ando sobre a terra, e vivo sob o sol...
(a.d)