sábado, 7 de janeiro de 2012


Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.
Caio F. Abreu

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Desejos Lunares


Quero ser aquela que te afaga
Porque há carícias de mar em meu desejo
E no teu beijo um desvio de cais. 


Ana Paula Perissé

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sol menino

Todas as manhãs
Um raio de sol menino
Esguio travesso transparente
Uma fresta, assovio doce quente...
Tia ,avó ,toda gente
Preguiça em bichos
Frescor verde em plantas
Água fria nos olhos
Horas lentas
Barcos calmos
Barro úmido
E tudo é início

MARKO ANDRADE

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

SEREIA

Canta-me!


Se me cantares
prometo,
com as mais ternas palavras
que eu puder recolher
no poço dos desejos,
jurar-te amor eterno.

Apenas canta-me,
porque encantado
já estou.


Oswaldo Antônio Begiato

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

‎"Não me alimento de 'quases', nao me contento com a metade! Nunca serei sua meio amiga, ou seu meio amor.. é tudo ou nada.

Marilyn Monroe

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mário Quintana – Ano novo

Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
- Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
- O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …