sábado, 19 de novembro de 2011
Tua ausência cala o mundo. Só há silêncio debruçado nos caminhos. Nenhuma música, buzina ou voz.Não há flores, gemidos, mordidas na boca. Não há gargalhadas, trovões ou gritos_ apenas relâmpagos imaturos que acendem um céu sem lua, sem estrela, sem chuva, sem qualquer coisa que me tire a atenção da falta.Tua ausência cala o mundo, o mar, os ventos.Tua ausência desaba silenciosamente sobre meus dias, soterrando meu outono... Ela magoa demais o meu sossego.
(Tua ausência é essa substância densa.)Tua ausência é tão presente que é pessoa... e me abraça.
Marla de Queiroz
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
O vento anda ficando mentiroso. Prometeu trazer você, não trouxe.Ficou de dizer o porquê, não disse. Esperou que eu me distraísse,passou depressa, rumo ao horizonte.
Já não tem importância que cometa outra vez um ato de inconstância...aprendi a esperar...
Se ventos são capazes de levar embora, a qualquer hora, também são capazes de fazer voltar.
Flora Figueiredo
Já não tem importância que cometa outra vez um ato de inconstância...aprendi a esperar...
Se ventos são capazes de levar embora, a qualquer hora, também são capazes de fazer voltar.
Flora Figueiredo
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)