Vejo minha vida como um novelo de linha que vou desenrolando dia a dia, ano a ano.
Algumas vezes durante o desenrolar surge um nó e levo bastante tempo para desfazê-lo. A linha esfiapa e segue um pouco mais frágil naquele trecho.
Outras o nó é tão apertado que fica impossível de ser desfeito. Então tenho que cortar e emendar para prosseguir.
Olho para o chão e vejo muitas emendas, pedaços desfiados, tão finos que chega a ser inacreditável que não se tenham partido. Mas, por sorte, a maior parte da linha esta inteira e corre livremente por entre meus dedos...
Um comentário:
Muito lindo o texto!
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